Criar um Site Grátis Fantástico
 Com Jesus
nation2.com

Apócrifos do Novo Testamento

Contrariamente ao que muitos imaginam, os livros considerados “obras ocultas” e de procedência incerta também fazem parte dos escritos diretamente relacionados a Jesus Cristo, elaborados num período posterior ao seu nascimento, ministério, martírio e ressurreição.
Ao contrario do que ocorreu com os apócrifos de Antigo Testamento, os textos do Novo Testamento não tiveram adições de “obras ocultas”, antes, preservou-se a paridade entre as versões bíblicas existentes, contendo, todas elas, 27 livros, dispostos na forma atual por influencia da Vulgata Latina.
Devido ao pouco contato da maioria dos cristãos com os temas relacionados ao cânone sagrado, permanece, quase que no anonimato bíblico e literário, o rol de escritos neotestamentarios não figuram entre os já consagrados.
Neste domínio, enumeraremos varias composições que, não obstante terem sido exaustivamente examinadas pelos estudiosos judeus e teólogos protestantes, não atenderam aos critérios estabelecidos pelo corpo eclesiástico que deliberou acerca da matéria à época da conclusão do cânon do Novo Testamento.
Foi no transcurso de vários séculos que o cânon passou a ser reconhecido, graças à morosidade dos meios de transporte e das formas de comunicação disponíveis, o que proporcionava lentidão na apreciação dos escritos por parte dos cristãos do Ocidente, para que, enfim, pudessem estar cientes das evidencias observadas nos volumes que já haviam percorrido o Oriente.
No período anterior ao ano 313 d.C., os constantes levantes contra a Igreja Cristã impediram seu progresso doutrinário e teológico, determinando um intervalo nas pesquisas, nas considerações e no processo de reconhecimento dos livros analisados.
Restabelecidas as condições necessárias, alcançou-se, em curto prazo, a relação geral de todos os livros canônicos, consagrados nos Concílios regionais de Hipona (393 d.C.) e Cartago (397 d.C.).
A definição desse primeiro rol de livros sacros inspirados não exigia regularidade precisa, mas isso somente até que Marcião divulgasse seu cânon gnóstico, no qual estava compreendido apenas o evangelho de Lucas e dez das epistolas do apostolo Paulo, procedimento efetivamente concluído no século 2º.
Cartas e evangelhos apócrifos surgiram durante os séculos 2º e 3º. Por conta disso, ou seja, pelo fato de essas obras reclamarem autoridade divina, a Igreja cristã, representada por seus maiores expositores, teólogos e estudiosos da ocasião, precisou demarcar limites ao cânon, para que fosse reconhecido como autentico e inspirado, tal como as obras anteriores a ele.
Geisle apresenta alguns critérios que poderiam ser empregados na distinção dos volumes aos quais se deseja atribuir canonicidade, enfatizando a diversidade entre determinação e descoberta, uma vez que Deus é o único responsável por determinar a autenticidade, cabendo ao homem apenas descobri-la. O processo se resumiria nas seguintes etapas:

O LIVRO FOI:
Escrito Por um Porta-voz de Deus.
Confirmado por ato de Deus.
Escrito no Poder de Deus.
Aceito Pelo Povo de Deus.

Se a obra já atendia claramente ao primeiro critério, então o titulo canônico geralmente era dado. À contemporaneidade de homens que tivesse vivido na mesma época do profeta-escritor ou apóstolo procedia o estado de veracidade oficial.
Os pais da Igreja de épocas posteriores examinaram a abundancia de literatura religiosa para que podessem definir, de forma oficial, quais, entre tantas, estavam dotadas de inspiração divina, conforme o texto de Paulo em 2Timóntio 3.16.
Relacionados, de acordo com a importância que lhes atribui ate os dias atuais, oito evangelhos, cuja repercussão despertou criticas dos estudiosos, o que lhes granjeou (aos livros) posição de destaque entre as inúmeras obras desse gênero.

Proto-evangelho de Tiago
Evangelho de Maria Madalena
Evangelho de Pedro
Evangelho Segundo os Egípcios
Evangelho de Filipe
Evangelho de Bartolomeu
Evangelho de Tomé
Evangelho Segundo os Hebreus


comunidades.net
comunidades.net