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Evangelho Segundo João

Titulo

Leva o nome do próprio autor, João, filho de Zebedeu e irmão de Tiago, que não só fazia parte do grupo dos doze, mas também do circulo mais intimo de Jesus, formado por este discípulo, seu irmão Tiago e Pedro. É o mais diferente dos quatro evangelhos, em todos os aspectos.

Autoria e Data

Não existe duvidas de que o autor deste livro seja João, “o discípulo a que Jesus amava”, como designado neste próprio evangelho, nas seguintes referencia: 13.23;20.2;21.7;20. Além das muitas evidencias internas, este fato foi aceito pelos chamados pais apostólicos do século 1º da Era Cristão: Irineu e Teófilo de Antioquia.
O livro apresenta detalhes que só poderiam ser conhecidos por alguém que tivesse tido contato com Jesus durante o seu ministério e fosse testemunha ocular da maioria dos acontecimentos narrados aqui. A cronologia exata dos eventos registrados no primeiro capitula testificam essa afirmação (v. 29,35,43). Um exemplo dessa proficiência é o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus. O autor diz que não estava junto aos lençóis, mas à parte (20.5,6).somente uma testemunha ocular poderia afirmar este tipo de detalhe, entre outros.
Foi o ultimo evangelho a ser escrito, já no final da vida do apostolo, por volta do ano 90 d.C. João teve tempo de analisar o que os demais apóstolos haviam escrito sobre a vida de Jesus, com isso, fazer seu complemento.

Assunto

O propósito do livro é declarado da referencia 20.31. O objetivo do João era mostrar que Jesus era o Cristo e levar as pessoas à vida eterna.
Enfatiza, desde o prólogo, a natureza divina do Messias e, mais do que qualquer outro, mostra que Jesus é Deus. Palavras como fé, vida, amor e luz são constantes por toda a narrativa. É, sem sombra de duvida, o mais extraordinário dos evangelhos e um dos livros mais belo da Bíblia.
Chama os milagres de Jesus de sinais, para testificar que indica alguma coisa (2.11,23;3.2;4.48;6.2,26;9.16;11.47;12.37;20.30). Ao invés de parábolas, descreve os grandes sermões do. Concentra-se mais no ministério de Jesus na Galileia (3.22;4.3,47,54;7.1,3;11.7). A maior parte do seu material é original e não consta dos outros três evangelhos. É o único, também, que apresenta suas reflexões a respeito de Jesus, de modo que, às vezes, é difícil dizer se se trata de afirmações dos personagens ou do próprio autor.

Ênfase

João lidava com certas heresias que estava entrando na Igreja, por isso seu livro é de natureza altamente apologética. Um dos pontos com os quais teve de conviver a seita dos seguidores de João batista, que havia em Éfeso (At. 19.2). Por isso destaca alguns pontos a respeito de João Batista com quais os outros autores não conviveram (1.6-8,15-34).
Também teve de lidar com aqueles que um corpo físico para o Cristo ou diziam que o Cristo veio apenas por ocasião do seu batismo no Jordão. Então, frisou a vinda de Cristo em carne. Ou seja, que o Cristo não veio com um espírito sobre Jesus, mas “se fez carne” (1.14).
Por fim, destacou a divindade de Jesus para aqueles que queriam fazer de Jesus uma mera emanação de Deus. Em seu prólogo, faz famosa declaração de que o “logos (Palavra, Verbo) era Deus” (1.1). Em outros lugares, insiste no mesmo ponto (10.30;20.28), utilizando o termo menra, usando como uma designação de Deus nos Targuns (Traduções do Antigo Testamento usadas pelos judeus).
Seu longo discurso acerca do Espírito Santos enfatiza as ações pessoais da terceira pessoa da Trindade divina, rebatendo, dessa forma, a doutrina de que o Espírito Santo é uma amanação, demonstrando que era um “outro consolador” (14.15-26;16.1-24).
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